“Vivemos grande parte do tempo dentro de nossas cabeças, em elucubrações intermináveis. A fotografia pode ser um despertar dos sentidos, quando o sentido da visão abre um caminho para os outros, trazendo conforto ou inquietação, empatia ou aversão e tantas outras conexões e desconexões possíveis. Um testemunho pessoal, mas transferível, de uma noção de beleza, seja ela qual for”.
Raul Rozados (abril/2019)
Meu nome é Raul Rozados e sou fotógrafo desde os anos noventa, em Piracicaba SP, no Brasil. Em 1996, após concluir a licenciatura em Filosofia pela Universidade Metodista de Piracicaba, comecei a estudar fotografia. Eu também me dedico ao teatro desde 1988 e em 2005 concluí o curso de artes cênicas do Conservatório Carlos Gomes, em Campinas SP. Atualmente trabalho na instalação do futuro Museu da Imagem e do Som de Piracicaba. Voltando à fotografia, fui laboratorista no processo analógico e tive um laboratório caseiro onde durante anos revelei e ampliei os meus filmes P&B. A atividade acabou me levando a prestar esse serviço para outros fotógrafos. Depois migrei para o digital e lamentavelmente me desfiz dos antigos equipamentos, me restaram apenas umas poucas câmeras. Com o digital fiz fotos de espetáculos teatrais e dança, e sigo fotografando eventos. Mas o meu gosto pelos sais de prata nunca arrefeceu e ainda fotografo com filme, em especial o P&B.
Depois de ter participado de diversas exposições coletivas, em 2015 realizei a minha primeira individual: “A Chuva”, que tem percorrido museus, galerias e espaços culturais. O meu blog, como o próprio nome diz, trará as minhas fotografias e as sensações que elas me causam. A ideia não é produzir conteúdo técnico, mas estético.