Assim como na primeira postagem deste blog (feita em 10/05/2019) e que recebeu o título de “Transparente”, a foto que segue eu fiz da janela do meu apartamento: trata-se de uma poça d’água. Eu estava, mais uma vez, contemplando do quarto andar a chuva que caia delicada, quando percebi a “dança” que acontecia na poça, com cada gota que se precipitava sobre ela. Munido da câmera e uma teleobjetiva fiz várias fotos, observei que cada gota que se estatelava na poça abalava uma fugaz tranquilidade, desenhando círculos que se encontravam e se modificavam em outras formas. A superfície preta do asfalto forneceu o fundo perfeito para que a luz tênue de um dia de chuva se combinasse com a água, e as texturas e os desenhos pudessem florescer. É uma poça d´água, mas também é o Universo, com seus bilhões de estrelas, planetas em suas órbitas e galáxias distantes.
Em tempo: esta é a última postagem do ano. Em janeiro pretendo viajar e, como sempre, vou levar um dos meus equipamentos analógicos e filme P&B. Se eu conseguir boas fotos, em breve elas estarão aqui.
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A sensibilidade de um poeta da imagem…
Querida Jeane! Obrigado por comentar. Um abraço apertado!